A terapia do grito, também conhecida como scream therapy, foi implementada pela primeira vez em 1970 pelo psicoterapeuta Arthur Janov. Ele acreditava que a dor sentida está no cérebro e, para liberá-la, é preciso expressá-la. A terapia do grito envolve usar toda a energia para obter uma liberação emocional. Janov afirmava que a neurose é o resultado de um trauma infantil reprimido e que a melhor maneira de abordá-lo era lembrando e recriando a experiência traumática.
O livro de Janov, “The Primal Scream: Primal Therapy, The Cure for Neurosis”, causou forte polêmica na década de 70 ao proclamar ser a solução definitiva para o desconforto psicológico. A popularidade do livro ultrapassou a marca de um milhão de vendas, e a terapia também teve embaixadores globais como John Lennon, Yoko Ono e James Earl Jones.
A prática da terapia do grito tem chamado a atenção de pessoas de todas as idades e estilos de vida. Muitas têm relatado que se sentem mais aliviadas após a sessão de gritos, o que indica um impacto positivo. A terapia do grito tem a capacidade de liberar hormônios que contribuem para a regulação emocional, como a serotonina e endorfina, comprovadamente ativando uma seção do cérebro que potencializa a força psíquica.
Além disso, grupos de mulheres em diferentes partes do mundo têm se reunido para praticar a terapia do grito como forma de expressão e liberação emocional, especialmente em momentos de muito estresse e pressão. A terapia do grito não é exclusiva para aliviar angústias ou desconfortos graves, sendo indicada tanto para problemas complexos quanto para os mais simples.
Dessa forma, a terapia do grito está se tornando cada vez mais popular como uma ferramenta eficaz de liberação emocional e expressão de sentimentos, conquistando adeptos em várias partes do mundo como uma forma saudável de lidar com emoções negativas e liberar tensões acumuladas.