Os aeroportos afetados pela operação-padrão serão Brasília, Confins (MG), Corumbá (MS), Fortaleza, Galeão (RJ), Guarulhos (SP), João Pessoa, Porto Alegre, Recife e Viracopos (SP). A expectativa é que a mobilização resulte em filas no interior dos aeroportos, uma vez que os auditores pretendem tornar mais minuciosa a inspeção das bagagens.
A mobilização dos auditores-fiscais teve início na semana passada, quando fizeram greve nos portos, aeroportos e pontos de fronteira de alfândega com foco nas cargas. O Sindifisco, entidade que representa a categoria, reforçou que a operação-padrão agora se estenderá para a fiscalização de bagagens. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou na semana passada que o governo ainda avaliava o impacto da mobilização, mas destacou que não tinha observado grandes prejuízos no embarque de mercadorias.
Os auditores da Receita Federal reivindicam o recebimento de um bônus de produtividade previsto pela Lei 13.464, que está previsto há sete anos, mas não foi entregue. Apesar do protesto, o Sindifisco Nacional pontuou que a mobilização não afeta a liberação de medicamentos, alimentos perecíveis e cargas vivas. Além disso, está previsto um protesto na quarta-feira (31) em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília.
A categoria refuta a alegação do Ministério da Fazenda de falta de recursos, uma vez que o governo regulamentou o adicional em junho do ano passado, mas não o implementou. Dessa forma, os auditores-fiscais seguem mobilizados em busca da efetivação do benefício que está assegurado pela legislação.