A situação se intensificou depois que a UNRWA demitiu 12 de seus funcionários acusados por Israel de terem participado de ataques do Hamas, o que levou os países doadores, incluindo Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Japão, a tomarem a decisão de suspender o financiamento à agência. A agência prometeu realizar uma investigação exaustiva sobre as acusações.
Para os habitantes de cidades como Rafah, no sul de Gaza, a ajuda da UNRWA representa a diferença entre a vida e a morte. Eles expressaram preocupação de que, sem a agência, enfrentarão a fome e a falta de assistência humanitária, já que não há outras organizações ajudando os civis na região. Muitos defendem a importância da UNRWA e afirmam que, sem ela, o povo de Gaza enfrentará condições ainda mais difíceis.
Além disso, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, anunciou que a agência seria proibida de operar em Gaza após a guerra, o que aumenta ainda mais a incerteza em relação ao acesso aos suprimentos vitais. Enquanto isso, os Estados Unidos estão avaliando suas opções em relação ao financiamento da UNRWA.
A suspensão do financiamento por parte dos países doadores causa preocupação sobre as consequências imediatas para os moradores de Gaza, que já enfrentam um cenário desafiador devido aos conflitos na região. A agência afirmou que, no momento, não houve mudanças nos mecanismos de distribuição de ajuda, mas a incerteza quanto ao futuro persiste.
Portanto, a suspensão do financiamento à UNRWA tem gerado temores e incerteza entre os habitantes da Faixa de Gaza, que dependem da agência para ter acesso a alimentação e suprimentos essenciais em meio às condições desafiadoras causadas pelos conflitos na região. O futuro da assistência humanitária na região permanece incerto.