“A probabilidade de que aconteça uma guerra no norte do país nos próximos meses é muito mais elevada do que antes”, afirmou o chefe do Estado Maior, Herzi Halevi. A fronteira entre Israel e Líbano tem sido palco de trocas de tiros diárias entre as tropas israelenses e o Hezbollah, aliado do Irã e do Hamas.
Desde o início do conflito em Gaza, mais de 200 pessoas morreram no Líbano, enquanto do lado israelense morreram 15 pessoas, incluindo nove soldados e seis civis. O ministro Yoav Gallant também afirmou que os combatentes do Hamas carecem de suprimentos e munição, mas prevê que a guerra ainda vai durar meses.
O ataque do Hamas em 7 de outubro resultou em 1.140 mortos, a maioria civis, de acordo com um balanço baseado em dados oficiais israelenses. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva aérea e terrestre em Gaza, resultando em 26.637 mortes até o momento, a maioria mulheres, crianças e adolescentes, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza.
As tensões entre Israel e o Hamas têm sido motivo de grande preocupação internacional, e o movimento Hezbollah, aliado do Irã, tem se mostrado cada vez mais ativo nas proximidades da fronteira com Israel. Com a escalada das tensões e a iminente atuação do Exército israelense no norte do país, a comunidade internacional teme que a situação possa evoluir para um confronto mais amplo na região.
O mundo acompanha de perto o desenrolar dos acontecimentos e as crescentes tensões na fronteira entre Israel e Líbano, enquanto esforços diplomáticos são feitos para evitar um desfecho trágico e potencialmente catastrófico para a região.