O funcionário do Departamento de Defesa relatou que múltiplos foguetes foram lançados contra as forças americanas e da coalizão na Base de Patrulha Shaddadi, situada na Síria. No entanto, não houve feridos nem danos à infraestrutura, de acordo com informações do funcionário, que optou por não se identificar.
Os Estados Unidos possuem cerca de 900 soldados na Síria e 2.500 no Iraque, fazendo parte da coalizão internacional contra o grupo jihadista Estado Islâmico, que já controlou grandes extensões territoriais de ambos os países anos atrás.
Os ataques contra as forças americanas e da coalizão intensificaram-se desde meados de outubro, somando um total de 165 ocorrências (66 no Iraque, 98 na Síria e uma na Jordânia), de acordo com os dados apresentados pelo funcionário. Esses ataques envolveram uma variedade de armas, como drones, foguetes, morteiros e mísseis balísticos de curto alcance.
Além disso, o funcionário destacou que, embora vários efetivos americanos tenham sido feridos em ataques anteriores, nenhum havia sido morto por fogo hostil no Oriente Médio desde o início do conflito entre Israel e o Hamas. No entanto, esta situação mudou no dia anterior ao ataque com foguetes, quando um ataque de drone resultou na morte de três soldados e mais de 30 ficaram feridos.
Esses acontecimentos recentes e a escalada de ataques preocupam as autoridades americanas, desencadeando um alerta sobre a crescente violência na região. Com isso, foram reforçadas as medidas de segurança e vigilância tanto na Síria quanto no Iraque, com o objetivo de proteger as forças americanas e seus aliados. A situação continua sendo acompanhada de perto pelas autoridades, diante da necessidade de manter a segurança e estabilidade na região.
A violência nos ataques recentes destaca a instabilidade e o perigo que seguem marcando a presença das forças americanas e internacionais no Oriente Médio, um cenário complexo e desafiador que requer atenção e cuidado constantes.