Justiça francesa propõe alternativa a ativistas que jogaram sopa na “Mona Lisa” em defesa à alimentação saudável e sustentável

Um caso de vandalismo no famoso Museu do Louvre, localizado em Paris, surge no noticiário de hoje, com a atitude de duas ativistas ambientais que jogaram sopa em uma das obras mais renomadas do mundo: a “Mona Lisa”.

As duas ativistas permanecem sob custódia policial desde o último domingo, e a justiça francesa está disposta a oferecer uma alternativa a uma ação judicial, propondo o pagamento de uma “contribuição cidadã” em vez de dar andamento a um processo. Elas alegam que a ação se deu em defesa do “direito a uma alimentação saudável e sustentável” e para denunciar um “sistema agrícola doente”.

O incidente envolvendo uma garrafa térmica de café contendo sopa de abóbora, que foi lançada sobre a camada protetora de vidro que resguarda a obra de arte, é atribuído a duas integrantes do coletivo Riposte alimentaire. A ação é descrita como uma resposta a “uma campanha de resistência civil francesa destinada a provocar uma mudança radical da sociedade em matéria climática e social”.

Conforme autoridades, as ativistas violaram as regras de entrada e permanência no museu, ao cruzar a zona de segurança em frente ao quadro. Este crime acarreta em uma multa de aproximadamente 1.500 euros (equivalente a 8 mil reais). Vale ressaltar que a obra de arte de Leonardo Da Vinci não sofreu danos, e o museu tem como intenção apresentar uma denúncia diante do ocorrido.

Na esfera mundial, diversas manifestações têm sido realizadas por ativistas nos últimos tempos, incluindo atos de vandalismo em diversos museus ao redor do mundo. Em outubro de 2022, por exemplo, dois jovens vandalizaram a obra ‘Girassóis’, de Van Gogh, na National Gallery de Londres. Tais acontecimentos geraram discussões sobre questões de segurança e proteção ao patrimônio artístico.

É evidente que essa atitude suscita reflexões sobre a liberdade de expressão, a preservação do patrimônio artístico e as ações coletivas em defesa de causas sociais e ambientais. A reação das autoridades competentes e a repercussão do caso continuarão a ser tema de atenção por um longo período.

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