Mohamed bin Abdulrahman Al Thani disse à emissora de televisão NBC que “progressos significativos” foram feitos e que as partes “esperavam transmitir esta proposta ao Hamas e fazê-lo se envolver positiva e construtivamente no processo”. O Catar, juntamente com o Egito e os EUA, lidera os esforços de mediação desde que começou a guerra entre Israel e Hamas, em 7 de outubro, desencadeada pelos ataques mortais do grupo islamista palestino no sul de Israel.
O primeiro-ministro catari confirmou que as reuniões com o diretor da CIA, Bill Burns, e altos funcionários israelenses e egípcios resultaram em um marco para uma trégua escalonada. Nessa trégua, primeiro serão libertadas as mulheres e as crianças reféns, e também será permitida a entrada de ajuda na Faixa de Gaza sitiada.
Os esforços posteriormente levariam a um cessar-fogo permanente no futuro, afirmou Mohamed bin Abdulrahman Al Thani, destacando que o Hamas fez “uma demanda clara” de um “cessar-fogo permanente antes das negociações”.
Israel afirmou que 132 dos 250 reféns sequestrados pelos ataques do Hamas em 7 de outubro permanecem em Gaza, incluindo os corpos de, no mínimo, 28 pessoas que teriam morrido.
O anúncio é um sinal positivo em meio ao prolongado conflito entre Israel e o Hamas, que tem gerado grande preocupação em relação à segurança e estabilidade no Oriente Médio. Agora, espera-se que o processo de negociação avance e traga resultados concretos para a resolução dos conflitos na região.
Os esforços liderados pelo Catar, juntamente com o Egito e os Estados Unidos, destacam o papel crucial desses países na mediação de conflitos e no trabalho diplomático para alcançar a paz e a estabilidade no Oriente Médio. Possíveis avanços nas negociações e acordos futuros trariam um alívio muito necessário para a população de Gaza e para os israelenses afetados pelos contínuos conflitos na região.