Como consequência desse ocorrido, o setor de radioterapia precisou ser temporariamente suspenso, e só será retomado quando houver segurança suficiente para o religamento do sistema. Além disso, as marcações de consultas também foram interrompidas, prejudicando o atendimento dos pacientes.
Apesar disso, as consultas agendadas estão ocorrendo normalmente, por meio de anotações manuais sobre a evolução do paciente e receitas feitas à mão. As internações, cirurgias, sessões de quimioterapia e o funcionamento do centro de tratamento intensivo (CTI) estão ocorrendo normalmente, sem prejuízos aos pacientes.
O Inca se pronunciou sobre o incidente, reafirmando o compromisso com a saúde e o bem-estar dos pacientes, suas famílias e colaboradores. A instituição afirmou estar acompanhando de perto o trabalho da equipe de TI para assegurar que o serviço público não seja prejudicado e que as marcações possam ser retomadas o mais breve possível.
Esse ataque hacker é mais um exemplo da fragilidade dos sistemas de segurança cibernética, que têm sido alvo constante de ataques em diversos setores. A vulnerabilidade dos sistemas tecnológicos representa um risco para a continuidade do atendimento em instituições de saúde, impactando diretamente a vida dos pacientes.
Diante desse quadro, é fundamental que as autoridades competentes atuem de forma eficaz para prevenir e combater esse tipo de crime cibernético, assegurando a integridade e a segurança dos sistemas de informação em instituições de saúde e em outros setores. A sociedade como um todo deve estar atenta a essas ameaças e colaborar para a construção de ambientes virtuais mais seguros e protegidos.