Com uma formação em canto, piano e balé, Rivera começou a dançar na Broadway antes dos 20 anos e continuou brilhando até os 80 anos. Ela faleceu em Nova York após uma breve doença, conforme informou sua filha Lisa Mordente.
Chita Rivera era um ícone da Broadway, com mais de dez indicações e dois prêmios Tony. Além disso, em 2002, foi premiada com o Kennedy Center, uma honra artística de prestígio nos Estados Unidos, e em 2009 recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade na Casa Branca.
Sua presença de palco ousada e sensual a destacou em papéis aclamados, trabalhando ao lado de lendas do entretenimento, como Leonard Bernstein, Bob Fosse, Stephen Sondheim e Jerome Robbins. Rivera deixou um legado inestimável, abrindo caminho para outras estrelas de ascendência porto-riquenha, como Lin-Manuel Miranda.
A equipe do musical “Chicago”, protagonizado por Rivera, destacou que “sua influência, seu calor e seu talento sobrenatural sempre irão nos inspirar”. Enquanto isso, sua morte foi uma perda irreparável para a Broadway e para o teatro em geral.
A vida de Chita Rivera foi marcada por desafios e determinação. Nascida durante a Grande Depressão, em 23 de janeiro de 1933, em Washington, D.C., Rivera provou-se uma bailarina excepcional desde jovem. Sua determinação a levou a seguir em frente, apesar de se sentir deslocada.
Chita Rivera marcou sua presença em produções de grande destaque, como “West Side Story” e “Bye Bye, Birdie”, sendo uma das protagonistas no musical inspirado em Elvis Presley. Ela também fez aparições no “The Ed Sullivan Show” e foi premiada com um Tony pelo conjunto de sua obra em 2018.
A morte de Chita Rivera deixou um vazio na Broadway, mas seu legado e influência na história desse gênero artístico continuarão a inspirar gerações futuras de artistas e fãs do teatro.
