A Operação Vigilância Aproximada tem como objetivo identificar os “principais destinatários e beneficiários” de informações produzidas clandestinamente pela Abin. Um dos alvos da operação foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Mensagens obtidas pelos investigadores apontam que Carlos Bolsonaro utilizava assessores para obter dados ilegais por meio de servidores ligados ao ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem.
A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em Brasília, Formosa (GO) e Salvador (BA) como parte das investigações. A ação visa recolher provas que possam esclarecer o suposto esquema de produção de informações ilegais dentro da Abin.
Os desdobramentos dessa investigação são aguardados com atenção, dada a relevância do Gabinete de Segurança Institucional durante a gestão de Jair Bolsonaro e o envolvimento do filho do ex-presidente, Carlos Bolsonaro, no suposto esquema. A intimidação do General Augusto Heleno para prestar depoimento na investigação também levanta questionamentos sobre o papel da Abin e a possibilidade de uso ilegal de informações durante o governo de Bolsonaro.
Por ora, as autoridades seguem investigando e recolhendo provas para esclarecer todos os aspectos desse caso. É importante ressaltar que todos os envolvidos têm direito à defesa e que a Polícia Federal está conduzindo as investigações de acordo com as leis vigentes no país.