De acordo com informações do governo fluminense, o Departamento-Geral de Polícia de Atendimento à Mulher (Dgpam) da Polícia Civil efetivou 22,8 mil medidas protetivas no ano passado. Além disso, foram realizadas 137 apreensões de armas e 943 prisões, entre flagrantes e mandados. Mais de 12,2 mil pessoas foram indiciadas. O estado conta com 14 Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam) funcionando 24 horas por dia.
O governo atribui a diminuição dos casos de feminicídio a medidas preventivas adotadas, como a atuação da Patrulha Maria da Penha, que já acompanhou mais de 63 mil mulheres em quatro anos, e o uso do aplicativo Rede Mulher, que possui um botão para denúncias diretas, acionando o número 190. Além disso, o monitoramento de agressores é uma medida destacada, com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) acompanhando 134 potenciais agressores com histórico de violência doméstica por meio de tornozeleiras eletrônicas. As mulheres vítimas desses agressores também têm à disposição o botão do pânico, que foi acionado 91 vezes em 2023.
Apesar da redução dos casos, o governo enfatiza a importância de manter e aprimorar as medidas preventivas e de proteção às mulheres. As autoridades ressaltam que o combate ao feminicídio é uma prioridade e que o trabalho conjunto entre órgãos de segurança e a sociedade é fundamental para a redução dos casos. A valorização da denúncia e o acolhimento adequado das vítimas são aspectos destacados como essenciais no enfrentamento a esse grave problema social.