A situação é preocupante, segundo dados do governo do estado. Até a última terça-feira (30), o número de desalojados chegava a 5.481 pessoas, enquanto 1.476 estavam desabrigadas. Além disso, 19 comunidades encontravam-se isoladas e 20 unidades de saúde foram afetadas. Até o momento, pelo menos cinco pessoas morreram em decorrência das chuvas, e outras 13 ficaram feridas.
A declaração de situação de emergência permite que os municípios afetados tenham respostas mais ágeis para a proteção da população, especialmente em operações de salvamento e ajuda humanitária. Isso facilita a entrega de materiais como kits de limpeza e higiene, cestas básicas, colchões e cobertores às áreas mais atingidas.
Diversas secretarias do governo baiano estão mobilizadas para prestar assistência às localidades afetadas. A Secretaria de Saúde tem enviado equipes técnicas para realizar visitas de vigilância e prestar assistência à saúde de urgência e emergência, distribuindo kits de medicamentos e insumos necessários. Já a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social está apoio financeiro aos municípios para o provimento de Benefícios Eventuais da Assistência Social, garantindo aluguel social, cestas de alimentos e apoio para emissão de documentação civil.
Além disso, o programa Bahia Sem Fome tem fornecido orientações para a disponibilização de cestas alimentares à população, e já doou 60 toneladas de alimentos para diversas cidades. A situação ainda é emergencial, e os números de desabrigados, feridos e comunidades isoladas podem aumentar a qualquer momento, exigindo um esforço conjunto das autoridades e da população para lidar com as consequências das chuvas na região.