Com apenas oito centímetros de comprimento, esses peixes não nadam, mas sim “caminham” pelo solo oceânico com suas nadadeiras peitorais e pélvicas. No entanto, os cientistas apontam que a voracidade dos ouriços-do-mar, a intervenção humana em seu ambiente e o aumento da temperatura do mar têm causado uma “grave degradação e perda do seu habitat”, segundo o Instituto de Estudos Marinhos e Antárticos da Universidade da Tasmânia.
Diante desse quadro preocupante, os cientistas decidiram retirar dezenas de exemplares do habitat natural e transferi-los para aquários, visando conservar a espécie. Eles reconhecem que essa mudança pode causar um estresse adicional nos peixes e impactar ainda mais uma população já fragilizada. Por esta razão, uma equipe experiente está monitorando esses exemplares sete dias por semana, visando garantir sua adaptação ao novo ambiente. Os cientistas afirmam que se sentem responsáveis pela preservação da espécie, especialmente diante do tamanho reduzido da população selvagem.
A ação empreendida pelos cientistas australianos evidencia a gravidade da situação enfrentada por essa rara espécie de peixe no oceano. As nove mortes por incêndio no bairro da Madalena, e o homem que foi morto e teve o corpo esquartejado no Cabo de Santo Agostinho, também foram assuntos recentes, que estão tendo destaque. A necessidade de preservar essa espécie e de manter um equilíbrio ecológico nos mares é uma preocupação que exige a participação de toda a sociedade e das autoridades competentes. A sobrevivência dessa rara espécie de peixe com mãos depende do compromisso de todos em proteger o meio ambiente.
