Donald Trump tenta conquistar o apoio de sindicato dos Estados Unidos em busca da indicação presidencial republicana.

Donald Trump, o grande favorito dos republicanos para a indicação presidencial, esteve nesta quarta-feira (31) em Washington para uma importante reunião com os líderes de um dos maiores sindicatos dos Estados Unidos. O objetivo do ex-mandatário foi rivalizar com o atual presidente e democrata, Joe Biden, que se considera o “presidente mais sindicalista da história” do país e acaba de receber o apoio da organização sindical UAW.

Durante uma coletiva de imprensa, o magnata republicano classificou a reunião com os representantes do sindicato Teamsters como “muito exitosa”. Ele ainda afirmou que “alguns dizem que mais de 50% dos Teamsters votam em mim”. No entanto, Trump reconheceu que, no passado, o sindicato apoiou os democratas, e que em 2020, publicamente declarou seu apoio a Joe Biden.

Nikki Haley é a única rival republicana de Donald Trump na batalha pela indicação do partido para as eleições presidenciais de novembro, e o ex-presidente está em vantagem em relação a ela. A estratégia de Trump para retornar à Casa Branca envolve tentar tirar de Biden boa parte do apoio que ele conquistou nos principais estados do Centro-Oeste, considerados o coração da classe trabalhadora.

O presidente do Teamsters, Sean O’Brien, descreveu a conversa como “agradável” e “franca”, e revelou que foram discutidos temas como os direitos dos trabalhadores, a reforma das leis sobre falência e outras prioridades sindicais. O’Brien ainda detalhou que Biden também planeja se reunir com o sindicato em um futuro próximo.

Os Teamsters costumam anunciar o seu apoio a um dos candidatos após as convenções dos partidos, que acontecem em julho (republicanos) e agosto (democratas). No entanto, O’Brien afirmou que “o apoio ou a falta dele talvez chegue antes. Ainda não tomamos uma decisão”.

Por fim, o futuro político de Donald Trump promete muitas reviravoltas e estratégias ousadas para conquistar o apoio e a confiança dos eleitores, principalmente em setores-chave da população norte-americana, como a classe trabalhadora. A reunião com os líderes sindicais marca mais um passo em direção às eleições, que prometem ser acirradas e repletas de grandes expectativas.

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