Um dos exemplos citados pela OMS é a escassez global de produtos indicados para o tratamento do diabetes tipo 2 e utilizados também para a perda de peso, como o semaglutida, que é o princípio ativo do Ozempic. A entidade enfatizou que essa escassez tem um impacto negativo no acesso a produtos médicos e cria espaço para versões falsificadas. Por isso, aconselhou os pacientes a comprarem medicamentos apenas de fornecedores autorizados e regulamentados.
Além disso, a OMS alertou sobre os perigos associados ao fornecimento de produtos médicos através de canais não autorizados ou informais, descrevendo esse comportamento como um risco com consequências graves. Um exemplo bastante atual foi dado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que identificou um lote irregular do Ozempic no Brasil este mês. A própria empresa detentora do registro identificou unidades com características divergentes do medicamento original e comunicou à agência. O lote em questão é o MP5A064.
A OMS finalizou alertando para a falta de eficácia e as reações tóxicas dos produtos médicos falsificados, que não são aprovados nem controlados pelas autoridades competentes e podem ter sido produzidos em condições pouco higiênicas. Com os riscos em mente, a entidade reforçou a importância de comprar medicamentos apenas de fontes seguras e regulamentadas.
A escassez de medicamentos é um problema que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A OMS alerta para a importância de se manter vigilante ao adquirir medicamentos e de evitar fontes duvidosas que possam oferecer produtos falsificados ou de qualidade inferior. A segurança e eficácia dos medicamentos são fundamentais para a proteção da saúde pública. Por isso, a OMS reforçou a importância de adquirir medicamentos apenas de fornecedores autorizados e regulamentados. A escassez de medicamentos é uma questão global que precisa ser enfrentada com medidas eficazes e rigorosas para garantir o acesso a tratamentos de qualidade para todos.
