A novidade deste ano é o foco em sustentabilidade ambiental e inclusão de pessoas idosas e dos povos originários. As penas da estrutura terão a palavra “paz” escrita em 16 idiomas, e as cores utilizadas serão mais suaves, indo do pastel ao néon. Os conduítes que comporão o peito do Galo foram apresentados, sendo que um deles representa o coração da alegoria.
Com foco na sustentabilidade, cerca de 500 metros de conduítes foram utilizados, visando causar menos danos ambientais, já que o material pode ser remodelado. Além disso, a estrutura foi feita a partir de materiais reaproveitados do ano passado, e o restante do corpo conta com cerca de mil penas costuradas e pintadas, feitas a partir do reaproveitamento de materiais descartáveis.
O Galo também incentivará o comércio local, já que terá a “Varanda da Paz”, rendas de algodão que estarão nas pernas da estrutura, produzidas pela Cooperativa dos Artesãos Têxteis de Caraibeiras, no Sertão de Pernambuco. A cabeça do Galo será Mameluco, em referência à mistura de etnias dos povos originários com os brancos. O grafiteiro Valdecir Viana e a tatuadora Helena Lima participaram do processo de construção da alegoria.
O projeto representa uma oportunidade única para os artistas que se sentem honrados por contribuir com o Galo da Paz, que promete ser um marco para o Carnaval de Recife. A estrutura tem o intuito de representar a diversidade e a sustentabilidade, sendo um exemplo de arte inclusiva e ambientalmente consciente.