Os Estados Unidos e o Reino Unido já vinham realizando ataques contra os huthis, tanto unilateralmente como em conjunto, com o objetivo de reduzir a capacidade dos rebeldes de atacar o transporte marítimo internacional. Contudo, esta foi a primeira vez que um ataque foi realizado devido ao perigo que representava aos aviões americanos.
Segundo informações divulgadas pelo Comando Central (Centcom) nas redes sociais, as forças americanas “atacaram e destruíram um míssil huthi terra-ar preparado para lançamento”, após determinarem que o mesmo “representava uma ameaça iminente aos aviões americanos”. No entanto, não foi informado o tipo de avião ameaçado, nem o local do ataque.
Desde novembro, os rebeldes huthis vêm atacando navios no Mar Vermelho, que consideram relacionados a Israel, como forma de solidariedade aos palestinos de Gaza. Diante da reação de Washington e Londres, os huthis também declararam os interesses americanos e britânicos como alvos legítimos.
A operação realizada pelo Exército dos Estados Unidos é mais um capítulo da tensão e do conflito em curso no Iêmen, onde os huthis têm enfrentado tropas locais e forças internacionais. As ações militares na região têm causado impactos significativos não apenas em nível local, mas também no âmbito internacional, afetando o transporte marítimo e as relações diplomáticas. A destruição do míssil huthi pelos Estados Unidos enfatiza a ocorrência desses embates, ressaltando a volatilidade e a complexidade da situação no país do Oriente Médio.