A operação foi desencadeada a partir de um pedido do Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ). Conforme nota divulgada pelo próprio MPT-RJ, a fiscalização teve como foco principal o barracão da Mocidade Independente de Padre Miguel. A escola de samba foi alvo de uma ação civil pública movida pelo MPT, na qual era exigido o cumprimento de diversos direitos trabalhistas.
Segundo o MPT-RJ, a aguardar o resultado da fiscalização para tomar as providências cabíveis em relação às possíveis irregularidades encontradas nos barracões das escolas de samba. A intenção é garantir o cumprimento das leis trabalhistas e assegurar que os trabalhadores envolvidos na preparação dos desfiles carnavalescos tenham seus direitos respeitados.
A iniciativa reflete a preocupação das autoridades em relação à observância das normas trabalhistas, sobretudo em um contexto de grande visibilidade como é o Carnaval do Rio de Janeiro. As escolas de samba, que mobilizam um grande número de profissionais para a produção dos desfiles, devem cumprir com as responsabilidades legais no que se refere às condições de trabalho e remuneração dos envolvidos.
Diante disso, a Superintendência Regional do Trabalho e a Polícia Federal atuaram de forma conjunta para realizar a fiscalização nos barracões das escolas de samba, evidenciando a importância de combater possíveis irregularidades e garantir o respeito aos direitos dos trabalhadores envolvidos no Carnaval carioca. Ações como esta contribuem para promover um ambiente de trabalho mais justo e adequado para todos os profissionais que contribuem para a realização do maior espetáculo popular do Brasil.