Segundo a ministra, o laboratório fabricante disponibilizou cerca de seis milhões de doses, o que seria o suficiente para imunizar três milhões de pessoas, pois o esquema vacinal completo requer duas doses. Ela ressaltou que, diante da situação atual, a vacina não pode ser apontada como a solução para o problema de saúde pública que persiste há quase 40 anos.
Nísia Trindade enfatizou a importância de lidar com o controle dos focos da doença e prestar cuidados aos pacientes afetados pela dengue. Ela ressaltou que as medidas de controle e atenção aos doentes são prioritárias neste momento.
A ministra esclareceu que a vacinação seguirá critérios de prioridade estabelecidos em conjunto com os estados e municípios, focando em determinadas faixas da população. Ela mencionou que a população idosa seria a mais vulnerável, porém, não há vacina autorizada para essa faixa etária. Portanto, a vacina é considerada um instrumento importante, mas não é a única solução e não terá o maior impacto no momento atual.
A declaração da ministra da Saúde destaca a importância de adotar medidas de controle e atenção aos casos de dengue, além de enfatizar a limitação da quantidade de doses da vacina disponível. Neste cenário, a vacinação é vista como um sinal de esperança, mas não como a solução definitiva para a situação da dengue no país.
