Marinho também expressou a preocupação da oposição com as ações da Polícia Federal (PF) que têm parlamentares como alvo, citando o caso dos deputados Carlos Jordy (PL-RJ) e Alexandre Ramagem (PL-RJ), alvos de Operações Lesa Pátria e Vigilância Aproximada, respectivamente. Além disso, ele criticou a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que o ministro não teria legitimidade para atuar nos processos dos atos de 8 de janeiro de 2023. Segundo Marinho, o ministro seria vítima e juiz ao mesmo tempo, comprometendo a lisura do julgamento.
Outro ponto levantado durante a reunião foi a questão da perseguição contra opositores do governo, mencionada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Ele destacou a operação da PF que apurava o monitoramento ilegal de autoridades pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), ressaltando que havia uma intenção não republicana de apreender todos os aparelhos dos integrantes da família Bolsonaro.
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) ressaltou a necessidade do fim do foro privilegiado, classificando-o como uma blindagem que protege os poderosos do Brasil. Ele destacou que o Senado votou pelo fim do foro privilegiado há cinco anos, e defendeu que a sociedade anseia pelo fim dessa prerrogativa.
Além disso, Rodrigo Pacheco informou que vai encaminhar ao STF ofício solicitando os possíveis nomes de parlamentares clandestinamente monitorados pela Abin. A nota da Presidência do Congresso Nacional faz referência à operação da Polícia Federal que investiga uma suposta rede de informações clandestinas dentro da Abin.
A reunião, que contou com participação de outros senadores e deputados, evidenciou a preocupação com a situação política do país e busca pelo equilíbrio e independência entre os Poderes da República. Conforme as discussões reveladas na reunião, o cenário político brasileiro segue sob intensa especulação e análise a respeito das ações recentes.
