Pernambuco registra 512 casos prováveis de dengue, com 55 confirmados

Pernambuco contabiliza problemas alarmantes de dengue. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), foram detectados 512 casos prováveis, dos quais 55 já foram confirmados, um número preocupante que vem aumentando a cada ano. Por outro lado, a SES-PE enfatizou que nenhum caso grave foi notificado até o momento.

Os números alarmantes são provenientes do Informe Epidemiológico de Arboviroses, com dados das semanas epidemiológicas de 1 a 4. O documento revelou que houve um aumento de 57,5% nos casos prováveis de dengue se comparado ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 325 casos em investigação.

Mais preocupante ainda é o fato de que 70,5% dos casos prováveis de dengue são em pessoas pardas. Entre os homens, a faixa etária mais afetada é de 30 a 39 anos, seguida de 20 a 29 anos. Já entre as mulheres, os casos prováveis atingem em maior quantidade o grupo de 20 a 29 anos, seguido da faixa dos 15 aos 19 anos.

Na capital, Recife, os casos prováveis já chegam a 70, enquanto Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana, registrou 49 casos prováveis. No Agreste pernambucano, os destaques são Gravatá, que notificou 56 casos prováveis, e Caruaru, com 33 registros.

Além dos casos de dengue, Pernambuco também enfrenta problemas com a chikungunya, registrando 146 casos prováveis, com 15 já confirmados pela SES-PE. No entanto, houve uma redução de 18,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram contabilizados 180 registros.

Em relação à zika, o estado registrou 11 casos prováveis, todos em investigação. Apesar de nenhum caso confirmado até o momento, houve um aumento de 37,5% nos casos de zika em Pernambuco, comparado ao mesmo período do ano anterior, que registrou 8 casos prováveis.

Em meio a esses números alarmantes, é fundamental que a população e as autoridades de saúde se mobilizem e intensifiquem as ações de prevenção e combate a essas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Medidas como eliminação de criadouros, uso de repelentes e cuidados redobrados, principalmente durante os períodos de alta incidência, são essenciais para conter a proliferação dessas doenças.

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