Ataques dos rebeldes huthis têm sido frequentes desde novembro, causando uma grande interrupção no tráfego marítimo que passa pelo local que atinge aproximadamente 12% do comércio mundial. Esta situação provocou uma série de mudanças logísticas em empresas de navegação, que têm evitado a região e contornado a África para cobrir suas rotas entre Ásia e Europa. Isso causa consequências negativas em termos de aumento de custos e atraso nas entregas. O Irã, apoiador dos huthis, afirma que a razão desses ataques é para evitar que embarcações vinculadas a Israel naveguem pela costa do Iêmen.
Diante desse cenário, há um alto nível de incerteza sobre a evolução da situação e as possíveis alterações nos modelos de negócios que poderiam resultar desse período de interrupção. A comunidade internacional tem feito esforços para conter os ataques, com os Estados Unidos e o Reino Unido lançando ataques a bases huthis e a União Europeia planejando lançar sua própria missão naval para ajudar a proteger o transporte marítimo internacional.
O Mar Vermelho é um local crucial para a União Europeia também, e um dos impactos negativos desses ataques foi a queda de 22% no tráfego através do mar em um mês. Portanto, a situação tem gerado grande preocupação e demandado ações concretas para proteger o comércio e a economia globais.