Tráfego marítimo no Mar Vermelho cai 30% devido a ataques rebeldes do Iêmen, aponta FMI

O tráfego de navios comerciais no Mar Vermelho sofreu considerável queda de 30% em comparação aos números anteriores. Esta diminuição deve-se aos muitos ataques cometidos por rebeldes huthis do Iêmen. Um estudo realizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) mostrou que, até o dia 16 de janeiro de 2024, o volume de tráfego pelo Canal de Suez diminuiu em 37% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Ataques dos rebeldes huthis têm sido frequentes desde novembro, causando uma grande interrupção no tráfego marítimo que passa pelo local que atinge aproximadamente 12% do comércio mundial. Esta situação provocou uma série de mudanças logísticas em empresas de navegação, que têm evitado a região e contornado a África para cobrir suas rotas entre Ásia e Europa. Isso causa consequências negativas em termos de aumento de custos e atraso nas entregas. O Irã, apoiador dos huthis, afirma que a razão desses ataques é para evitar que embarcações vinculadas a Israel naveguem pela costa do Iêmen.

Diante desse cenário, há um alto nível de incerteza sobre a evolução da situação e as possíveis alterações nos modelos de negócios que poderiam resultar desse período de interrupção. A comunidade internacional tem feito esforços para conter os ataques, com os Estados Unidos e o Reino Unido lançando ataques a bases huthis e a União Europeia planejando lançar sua própria missão naval para ajudar a proteger o transporte marítimo internacional.

O Mar Vermelho é um local crucial para a União Europeia também, e um dos impactos negativos desses ataques foi a queda de 22% no tráfego através do mar em um mês. Portanto, a situação tem gerado grande preocupação e demandado ações concretas para proteger o comércio e a economia globais.

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