No ano passado, os países da UE comprometeram-se a fornecer um milhão de projéteis para a Ucrânia até março de 2024. No entanto, a entrega desses projéteis está encontrando obstáculos, e o objetivo pode não ser alcançado dentro do prazo estabelecido. A ministra da Defesa dos Países Baixos, Kajsa Ollongren, admitiu que alcançar essa meta pode levar mais tempo do que o previsto.
Apesar de os europeus já terem entregue quase 300.000 projéteis, eles planejam uma capacidade de produção de outros 1,4 milhão até 2024. No entanto, parte dessa produção é exportada para países terceiros, o que levanta questões sobre o cumprimento das promessas feitas à Ucrânia. Líderes como Olaf Scholz, primeiro-ministro da Alemanha, e Mark Rutte, dos Países Baixos, juntamente com outros líderes europeus, pediram esforços redobrados para garantir o apoio militar à Ucrânia pelo tempo que for necessário.
Josep Borrell propôs uma reforma do Fundo Europeu de Apoio à Paz, a fim de fortalecer os pedidos à indústria com “pedidos conjuntos”. Ele também discutirá com os ministros um aumento no orçamento de ajuda militar à Ucrânia, propondo uma contribuição adicional de 5 bilhões de euros. Essas medidas são cruciais para fornecer suporte eficaz à Ucrânia diante das dificuldades enfrentadas por seu exército.
Esse debate sobre apoio militar à Ucrânia ocorre em um momento delicado, com a pressão russa na região e a necessidade de garantir a soberania e segurança do país. A busca por soluções eficazes para cumprir as promessas de apoio à Ucrânia é essencial para garantir a estabilidade na região. Este é um tema que continuará a ser discutido e acompanhado de perto nos próximos meses. Enquanto isso, a Ucrânia enfrenta desafios significativos em um contexto geopolítico complexo.