A intenção de Blinken é seguir com os esforços diplomáticos para chegar a um acordo que garanta a libertação de todos os reféns e inclua uma pausa humanitária que permita a entrega permanente de mais ajuda humanitária aos civis em Gaza. Isso ocorre depois que funcionários cataris, egípcios, israelenses e americanos se reunirão no domingo em Paris para discutir a proposta que pode levar à libertação dos sequestrados pelo Hamas.
O Catar já havia manifestado estar esperançoso por boas notícias após apresentar a proposta ao Hamas. Blinken, por sua vez, depois de uma reunião com o primeiro-ministro do Catar, afirmou que existia uma “esperança real” para o sucesso da proposta.
A situação entre Israel e o Hamas tem se intensificado. Desde o ataque sem precedentes em solo israelense em 7 de outubro, os combates têm resultado em um número significativo de mortos e reféns. De acordo com uma contagem da AFP, os combatentes do Hamas mataram cerca de 1.160 pessoas, a maioria civis, no ataque. O Hamas também fez cerca de 250 reféns e Israel afirma que 132 seguem em Gaza, incluindo pelo menos 27 que se acredita que foram assassinados. Além disso, a represália militar por ar e terra de Israel após o ataque matou pelo menos 27.131 pessoas em Gaza, também em sua maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde do território.
Essas tensões entre Israel e o Hamas têm chamado a atenção da comunidade internacional e a visita de Blinken à região demonstra a preocupação dos Estados Unidos em buscar uma solução para o impasse. A questão dos reféns e da entrega de ajuda humanitária são pontos cruciais para a retomada do diálogo e a estabilização da região. A expectativa é de que a visita de Blinken possa contribuir para avanços nesse sentido e, quem sabe, para um possível cessar-fogo.
