Os indivíduos sancionados são acusados de realizar ciberataques nos Estados Unidos e em outros países, enquanto as empresas são suspeitas de fornecer ao Irã os componentes necessários para a construção de drones. Segundo o Departamento do Tesouro, tanto as pessoas quanto as empresas têm vínculos com a Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica.
As sanções visam especificamente seis executivos do “comando ciberelétrico” da Guarda Revolucionária, acusados de atacar um hospital infantil em Boston, bem como interesses de países europeus e Israel em 2021. Brian Nelson, secretário do Tesouro para Inteligência Econômica e Terrorismo, afirmou que os Estados Unidos não tolerarão essas ações e usarão todas as ferramentas à disposição para responsabilizar os culpados.
Além disso, as sanções direcionam-se a empresas chinesas em Hong Kong, acusadas de fornecer equipamentos a pessoas e empresas já sujeitas a sanções americanas. Também foi sancionada uma empresa chinesa suspeita de pertencer à Guarda Revolucionária e acusada de vender matérias-primas iranianas no valor de centenas de milhões de dólares em nome do grupo, a China Oil and Petroleum Company.
Em decorrência das sanções, todos os bens e participações em bens dos sancionados que estiverem nos Estados Unidos ou que estiverem sob controle ou posse de americanos ficarão bloqueados. Portanto, as ações do governo dos Estados Unidos reforçam a pressão sobre o Irã e suas entidades ligadas, visando a paralisação de atividades consideradas prejudiciais, como os ciberataques e o fornecimento de drones. A situação geopolítica entre os Estados Unidos e o Irã permanece tensa, e as medidas anunciadas podem aumentar ainda mais a disputa.