Segundo o presidente, El Salvador passou de ser o país mais perigoso do mundo para o mais seguro da América Latina, um feito atribuído à sua gestão. Ele garante que as gangues que atuavam no país mataram pelo menos 120.000 pessoas desde o fim da guerra civil em 1992. No entanto, críticos afirmam que as medidas tomadas por Bukele resultaram em prisões arbitrárias, torturas e mortes na prisão.
Bukele também é conhecido por seu estilo de liderança e comunicação pouco convencional. O presidente costuma se apresentar de forma despojada, sem gravata, e faz uso frequente das redes sociais, onde se autodenomina “Philosopher king” (rei filósofo) e faz piada de seus críticos.
Além disso, Bukele introduziu o bitcoin como moeda legal em 2021, ao lado do dólar, mas não conseguiu obter uma adesão maciça dos salvadorenhos à criptomoeda. Ele é descrito como um líder pouco tolerante à crítica, com um círculo de confiança restrito e uma postura enérgica diante das adversidades.
A trajetória política de Bukele inclui passagens pela publicidade e pela prefeitura de Nuevo Cuscatlán e da capital salvadorenha. Ele chegou à cúpula do poder em 2019 ao conquistar o apoio de jovens e descontentes com os partidos que se alternaram no governo desde o fim da guerra civil.
Casado e pai de duas filhas, Bukele tem em sua família um parceiro essencial para sua ascensão ao poder. Seu pai, Armando Bukele, falecido em 2015, foi um membro ativo da comunidade palestina em El Salvador, e sua esposa, Gabriela Rodríguez, é psicóloga e bailarina.
Apesar das polêmicas, Bukele mantém uma forte base de sustentação e um futuro político promissor, com sua popularidade ultrapassando fronteiras e despertando interesse em outros países da América Latina.
