O religioso condenou os fiéis que fazem o gesto em púlpitos da igreja, afirmando que as produções asiáticas defendiam a androginia. “Não façam mais o coração de dorama nos púlpitos da igreja para tirar fotos. Vocês sabem o que é dorama? Quem aqui sabe o que é dorama? Defesa da androginia! Não há definição de macho nem fêmea, e todos fazem o sinal de dorama porque são ignorantes”, declarou o pastor durante a pregação.
Na transmissão ao vivo feita pelo canal da Assembleia de Deus em Pernambuco no YouTube, é possível ver que alguns jovens presentes aparentaram surpresa com a declaração do pastor. Ele continuou a falar, afirmando que veio “lutar” e que “quando você olha pornografia, quando você olha coisas indecentes, quando você assiste dorama e outros programas e séries da TV, de morte, de vampiragem, e de tantas desgraças que há, você está se acostumando com a forma que o diabo age”, disse Ailton Alves Júnior.
O posicionamento da igreja em relação às declarações do pastor não foi divulgado. As polêmicas declarações causaram grande repercussão nas redes sociais e geraram debates sobre liberdade religiosa, intolerância e a importância do respeito às diferenças.
É importante ressaltar que os comentários do pastor geraram grande discussão e reflexão sobre os limites da liberdade de expressão e o respeito à diversidade e individualidade. A liberdade religiosa é um direito constitucional, mas deve ser exercida de maneira respeitosa e não discriminatória em relação a outras crenças, costumes e práticas culturais.
A fala do pastor Ailton José Alves Júnior gerou indignação em algumas pessoas e destacou a importância do respeito mútuo e da tolerância em sociedades cada vez mais pluralistas e diversificadas. A liberdade de expressão é um direito fundamental, mas deve ser exercida de maneira responsável, respeitosa e consciente dos impactos que suas palavras podem ter na sociedade.