Os países alvejados pelos ataques, bem como a Rússia, condenaram a ação dos Estados Unidos. De acordo com o Ministério sírio das Relações Exteriores, as represálias americanas contribuem para “avivar o conflito no Oriente Médio de uma forma extremamente perigosa”. Enquanto Bagdá denunciou uma “violação da soberania iraquiana” e anunciou que convocará o encarregado de negócios americano para notificar seu protesto.
O Irã também condenou os bombardeios e alertou que os mesmos poderiam “agravar as tensões e a instabilidade na região”. O movimento Al-Nujaba, integrante da Resistência Islâmica no Iraque, alertou que responderá aos ataques americanos “no momento oportuno”. O movimento palestino Hamas afirmou que os ataques americanos apenas adicionam “lenha na fogueira”.
Em coletiva de imprensa, a Casa Branca afirmou que a operação americana foi um sucesso, mas ressaltou que não busca uma “guerra” com o Irã. O presidente Joe Biden acrescentou que os Estados Unidos “não buscam conflitos no Oriente Médio, nem em qualquer outro lugar do mundo.” Ele destacou que, caso prejudiquem um americano, os Estados Unidos responderão.
Além disso, os Estados Unidos anunciaram que destruíram oito drones na costa do Iêmen e quatro em terra para “proteger a liberdade de navegação” de ataques dos rebeldes huthis contra o tráfego marítimo. Por fim, as forças americanas atacaram 85 alvos em sete pontos diferentes e mantiveram que não querem uma “guerra” com o Irã.
Apesar da tensão gerada pelos ataques americanos, a coalizão internacionais antijihadista permanece ativa, especialmente para combater as células jihadistas que continuam lançando ataques. A operação americana que durou cerca de 30 minutos resultou em mais de 45 fatalidades entre os combatentes pró-Irã.