As forças israelenses raramente admitem suas operações na Síria, mas o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, afirmou em entrevista coletiva que “atacamos, por terra e ar, mais de 50 alvos do Hezbollah espalhados por toda a Síria”. Israel também atacou “mais de 3.400 alvos do Hezbollah em todo o sul do Líbano” e matou cerca de 200 “terroristas e comandantes” dessa organização, completou Hagari.
Os duelos de artilharia se intensificaram entre Israel e o Hezbollah desde o início do conflito entre Israel e o Hamas em Gaza. O Hezbollah é uma organização aliada do Irã, do presidente sírio Bashar al-Assad e do próprio Hamas.
O Hezbollah libanês relata regularmente ataques a posições do exército israelense na fronteira em apoio aos palestinos, e Israel responde bombardeando alvos no sul do Líbano.
As afirmações do Exército israelense não puderam ser verificadas de forma independente pela AFP, agência de notícias que acompanha a trajetória do conflito na região. A guerra de informações que ocorre em situações de conflito pode dificultar a apuração de dados para confirmar as ações dos diferentes grupos envolvidos no confronto.
A escalada do conflito na região preocupa a comunidade internacional, uma vez que as tensões entre os diferentes grupos armados têm o potencial de contribuir para uma situação de instabilidade ainda maior na região do Oriente Médio. A resolução pacífica dos conflitos e a promoção do diálogo entre as partes envolvidas se tornam ainda mais urgentes diante do quadro vigente.
A situação na região tende a permanecer instável e imprevisível, exigindo um monitoramento constante e um esforço conjunto para encontrar soluções que minimizem o impacto do conflito na população civil e promovam a tão necessária estabilidade na região.