Repórter Recife – PE – Brasil

Papa Francisco condena aumento do antissemitismo desde o início da guerra em Gaza, descrevendo as atitudes como de divisão na opinião pública mundial.

O papa Francisco fez um forte pronunciamento sobre o aumento dos ataques contra judeus em todo o mundo, condenando veementemente o antissemitismo e o extremismo. A manifestação do pontífice veio em uma carta escrita para seus “irmãos e irmãs judeus em Israel”, tornada pública pelo Vaticano neste sábado.

Segundo o papa Francisco, a guerra entre Israel e o Hamas, iniciada em 7 de outubro, tem provocado uma divisão na opinião pública mundial que muitas vezes leva a formas de antissemitismo e antijudaísmo. Ele expressou preocupação com o terrível aumento dos ataques contra judeus em todo o mundo e reafirmou o compromisso da Igreja Católica em rejeitar todas as formas de antijudaísmo e antissemitismo.

Além disso, o papa Francisco demonstrou solidariedade ao povo palestino, afirmando que seu coração está perto de todos os habitantes da Terra Santa, israelenses e palestinos. Ele fez um apelo pela paz e convidou as pessoas a rezarem pelo retorno dos reféns detidos pelo Hamas para seus lares.

O pontífice também reiterou sua condenação de qualquer forma de terrorismo e extremismo, pedindo a libertação imediata de todos os reféns em Gaza. Ele expressou preocupação com a situação humanitária gravíssima e com sofrimentos inimagináveis causados pela forte resposta militar de Israel, que resultou em vítimas civis, incluindo mulheres e crianças.

O conflito entre Israel e o Hamas tem sido extremamente violento, com um relatório da AFP estimando que cerca de 1.160 pessoas, a maioria civis, foram mortas pelas incursões do Hamas em solo israelense. Por sua vez, a ofensiva de Israel sobre Gaza deixou aproximadamente 27.238 mortos, a maioria mulheres e menores, de acordo com o Ministério da Saúde do movimento palestino.

Os pronunciamentos do papa Francisco têm chamado a atenção para a necessidade urgente de buscar soluções para o fim do conflito e a promoção da paz na região. Sua mensagem ecoa um apelo por empatia, compaixão e diálogo, buscando evitar mais derramamento de sangue e sofrimento para os povos envolvidos nesse conflito.

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