Seleção feminina de goalball assume vaga na Paralimpíada de Paris após torneio africano não atender exigências do Comitê Paralímpico Internacional

A seleção feminina de goalball do Brasil tem um novo desafio pela frente. Após não conseguir a classificação nas três competições anteriores, as brasileiras asseguraram uma vaga na Paralimpíada de Paris. A Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) divulgou que o Brasil ocupará o lugar originalmente destinado ao continente africano, que não atendeu às exigências do Comitê Paralímpico Internacional (IPC).

As atletas brasileiras tiveram três oportunidades anteriores de garantir presença em Paris, porém não obtiveram sucesso. No Campeonato Mundial de 2022, a equipe precisava chegar à final, mas foi eliminada na primeira fase. Nos Jogos Mundiais do ano passado, a equipe tinha que conquistar o título, mas ficou com a medalha de bronze. Já nos Jogos Parapan-Americanos de 2023, o Brasil teria se classificado com a medalha de ouro, porém mais uma vez ficou com o bronze, aparentemente ficando de fora da Paralimpíada.

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Enquanto isso, o Campeonato Africano de goalball feminino teve apenas três participantes, sendo exigido pelo IPC no mínimo quatro seleções para ser considerado válido como classificatório para os Jogos de Paris. Com isso, o continente africano perdeu a vaga paralímpica.

A Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA) ofereceu a vaga para a seleção que ainda não estava garantida em Paris, uma vez que China e Japão já estavam classificados. Diante disso, o Brasil foi convidado e aceitou a vaga, aguardando apenas a confirmação oficial da IBSA.

O técnico Alessandro Tosim, que assumiu a equipe feminina em dezembro, destacou a emoção das atletas ao receberem a notícia da classificação para os Jogos de Paris. Ele enfatizou a necessidade de trabalho árduo, ressaltando a evolução do grupo e suas expectativas de conquistar uma medalha.

O goalball é um esporte destinado a pessoas com deficiência visual, com cada equipe formada por seis atletas, sendo que três podem ser titulares. A competição conta com a participação de jogadores com diferentes níveis de visão, garantindo a igualdade por meio do uso de vendas em todos os jogadores e uma bola com um guizo para auxiliar na orientação espacial. A presença da seleção brasileira feminina de goalball na Paralimpíada de Paris representa um novo desafio e uma nova oportunidade para brilharem nos Jogos Paralímpicos.

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