Com 74 titulares e 74 suplentes, a câmara reunirá representantes de associações de diferentes setores rurais, bancos financiadores, instituições científicas, organizações não governamentais, representações sociais e órgãos do governo. O Ministério da Agricultura e Pecuária informou que o colegiado atuará com quatro frentes temáticas: taxonomia do setor, rastreabilidade e certificações, finanças sustentáveis e mercado de carbono.
A taxonomia do setor visa identificar e classificar iniciativas sustentáveis em cada cadeia produtiva do agronegócio, enquanto a rastreabilidade e certificações garantirão a procedência produtiva no mercado internacional. Já o grupo de finanças sustentáveis e mercado de carbono buscará formas de financiamento e comercialização que estejam alinhadas com práticas sustentáveis.
A câmara técnica funcionará como órgão consultivo do Conselho Nacional de Política Agrícola, que por sua vez assessora o Ministério da Agricultura e Pecuária na elaboração de políticas públicas e na construção, acompanhamento e fiscalização do Plano de Diretrizes Agrícolas. O objetivo é que as políticas desenvolvidas pela câmara sejam implementadas de forma eficaz e contribuam para o desenvolvimento sustentável do agronegócio no país.
Essa iniciativa vem em um momento crucial, em que os impactos das atividades agropecuárias sobre o meio ambiente estão cada vez mais em evidência. A busca por soluções que promovam a sustentabilidade e a redução das emissões de gases de efeito estufa é uma pauta urgente, e a formação da Câmara Temática de Agrocarbono Sustentável representa um passo importante nessa direção.