O chanceler afirmou que a Alemanha é um país muito comprometido com o livre-comércio e ressaltou a importância geoestratégica dos acordos comerciais. Ele realçou que esses acordos são necessários para impulsionar o desenvolvimento econômico dos países envolvidos.
O acordo em questão, que está em negociação há mais de 20 anos, visa reduzir as tarifas de importação de bens industriais, farmacêuticos e agrícolas, sobretudo europeus. No entanto, agricultores de vários países europeus têm demonstrado resistência, alegando que o acordo pode diminuir os preços dos produtos agrícolas e prejudicar as condições de trabalho.
A oposição da França ao pacto com o Mercosul tem gerado tensões entre Paris e Bruxelas. O presidente francês, Emmanuel Macron, reafirmou sua posição contrária ao acordo comercial, argumentando que as regras estipuladas não são homogêneas com as da União Europeia.
Enquanto a França se opõe ao acordo, a Alemanha se destaca como um dos mais fervorosos apoiadores do tratado, vislumbrando oportunidades para ampliar as exportações de sua poderosa indústria.
O embate entre as principais potências europeias em relação ao acordo comercial reflete a complexidade e a diversidade de interesses envolvidos. Os debates e negociações prosseguem, e o desfecho do impasse entre os países da UE e o Mercosul permanece incerto.