Normalmente, a estação das chuvas deveria evitar a propagação do fogo, mas o calor intenso e a falta de chuvas nessa época têm contribuído para a piora da situação. As chuvas abaixo do esperado e o calor extremo têm afetado toda a região do Pantanal, incluindo os vizinhos Bolívia e Paraguai. A situação é crítica, já que as chamas já consumiram uma área significativa de vegetação nativa e a fumaça se espalhou por municípios vizinhos.
A suspeita é de que o fogo foi iniciado por um pequeno proprietário rural que perdeu o controle ao tentar limpar um baceiro. O fogo já consumiu 2.440 hectares de vegetação nativa, ameaçando a biodiversidade da região. A estrutura de combate ao fogo, mantida pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP), foi acionada para controlar a situação, com apoio da Marinha do Brasil e bombeiros locais. Além disso, a região está enfrentando desafios logísticos devido ao difícil acesso.
O Amolar é uma área de grande riqueza em biodiversidade, abrigando espécies raras e exclusivas. A propagação do fogo tem colocado em risco a flora e a fauna, incluindo espécies icônicas do Pantanal. A região é conhecida por abrigar onças pintadas, tamanduás-bandeira e tatus-canastra, e é considerada uma Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural da Humanidade.
O combate ao fogo na Serra do Amolar é uma questão urgente que exige esforços conjuntos para salvaguardar essa importante área de preservação ambiental no Pantanal. A situação é crítica e exige mobilização imediata para preservar essa região tão importante para a biodiversidade da fauna e flora do Pantanal. Espera-se que as autoridades e organizações ambientais possam atuar rapidamente para controlar a situação e proteger a rica diversidade biológica da área.
