Diante de milhares de pessoas que comemoravam o 32º aniversário do golpe de Estado fracassado que foi liderado pelo ex-presidente Hugo Chávez (1999-2013) em 4 de fevereiro de 1992, Maduro se mostrou confiante na vitória, vestido com uma camisa vermelha. Ele enfatizou que a equipe vença, e que eles vão ganhar “por bem ou por mal”.
Maduro também destacou: “Saímos sempre para ganhar, seja como for que nos colocam, quando nos colocam, onde quer que nos coloquem, o povo organizado e preparado para vencer as próximas eleições presidenciais deste ano”.
A oposição, apresentada por Maduro como uma “oligarquia” distante do povo, também foi alvo de suas declarações. Ele afirmou que apenas o povo manda na Venezuela, e que os “sobrenomes não mandam nem os sobrenomes voltarão a mandar neste país”.
No entanto, o ministro das Comunicações, Freddy Ñáñez, esclareceu que as declarações de Maduro não se referiam especificamente às eleições, mas sim à defesa da paz diante das más intenções daqueles que querem inocular uma guerra no país.
As eleições presidenciais, vale ressaltar, ainda não têm data marcada. De acordo com acordos assinados pelo governo e pela oposição em Barbados, com a mediação da Noruega, devem ser convocadas para o segundo semestre de 2024.
Vale destacar que a Venezuela vive um momento de tensão política e social, com uma grave crise econômica e institucional. As eleições de 2024 serão vitais para o futuro do país e do chavismo, que enfrenta desafios para manter-se no poder. A declaração de Maduro gera preocupações sobre a possibilidade de conflitos e confrontos, em meio a um cenário já instável.
