Sob o comando do contra-almirante brasileiro Antonio Braz de Souza, o Brasil assume a liderança da CTF 151 em um momento crítico, com o foco no combate à pirataria e nos ataques a navios mercantes praticados pelos rebeldes houthis do Iêmen. O Brasil torna-se o primeiro país sul-americano a assumir um papel de destaque nesta coalizão marítima multinacional, reafirmando seu compromisso com a segurança e estabilidade global.
O contra-almirante Antonio Braz de Souza, antes de assumir este comando, teve uma trajetória marcada por participação em missões de resgate, pesquisa oceanográfica e desenvolvimento de submarinos. Esta é a terceira vez que o Brasil assume o comando da CTF 151, mas é a primeira vez que supervisionará uma área de aproximadamente 3,2 milhões de milhas, em um momento crítico de ataques.
Além do combate à pirataria, a Combined Task Force (CTF) 151 também atua no enfrentamento ao tráfico de pessoas e à pesca ilegal, em um esforço conjunto de diversas nações. A área de atuação também ganhou notoriedade devido aos ataques da milícia houthi contra navios comerciais no Mar Vermelho, uma das principais rotas marítimas de exportações globais.
Com a escalada de tensões no Mar Vermelho, as seguradoras elevaram os preços cobrados das embarcações que tinham essa rota em seu itinerário, e algumas empresas de transporte marítimo chegaram a interromper suas operações ou a evitar a rota. As ações dos houthis no Mar Vermelho têm impactado significativamente o tráfego de cargueiros, elevando os riscos para as empresas que operam nessa rota.
Em resumo, a entrada do Brasil como líder da CTF 151 reflete a importância estratégica do país no cenário global de combate à pirataria e ao tráfico ilegal em rotas marítimas fundamentais para o comércio mundial. A missão se destaca em meio a um momento crítico de tensões e ataques no Mar Vermelho, exigindo uma força-tarefa multinacional para garantir a segurança e estabilidade nessas rotas. A liderança brasileira reforça o compromisso com a segurança marítima global, visando contribuir para o bem-estar coletivo em um contexto de crescentes desafios e ameaças.