No mês de novembro, mais de 2,1 milhões de paulistas em 23 municípios atendidos pela Enel ficaram sem energia, alguns por mais de sete dias, devido a um forte temporal que atingiu o estado de São Paulo. Em janeiro deste ano, uma forte chuva na capital paulista resultou no fornecimento interrompido para dezenas de clientes, afetando cerca de 70 mil pessoas, de acordo com a concessionária.
A Enel está sendo investigada por descumprir o Código de Defesa do Consumidor, que considera o abastecimento de energia um serviço público essencial, o qual não pode sofrer interrupções, mesmo quando prestado pela iniciativa privada, como é o caso da Enel. A concessionária tem 20 dias para explicar o ocorrido e as soluções adotadas. A partir da defesa, a Senacon irá avaliar as informações e decidir sobre as sanções.
Esses novos apagões têm gerado preocupação e revolta na população, que depende do fornecimento de energia para suas atividades diárias e para o funcionamento de serviços essenciais. Além disso, os prejuízos causados pelas interrupções no fornecimento de energia têm impacto direto na economia local e nas atividades comerciais.
A Enel enfrenta um desafio de garantir um fornecimento de energia estável e confiável para os milhões de consumidores que atende na região. O descontentamento da população e as investigações em curso pela defesa do consumidor pressionam a concessionária a tomar medidas efetivas para resolver os problemas de infraestrutura que têm resultado nos frequentes apagões. A sociedade espera por soluções rápidas e eficientes que garantam um serviço de qualidade e confiável da Enel.