O presidente, acompanhado da chanceler Diana Mondino, de sua irmã e secretária-geral da Presidência, Karina Milei, e do rabino Axel Wahnish, designado embaixador argentino em Israel, partirá de Buenos Aires em voo comercial.
Chegando em Tel Aviv na terça-feira, Milei visitará o Muro das Lamentações como parte de sua agenda na cidade. O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, afirmou em entrevista coletiva nesta segunda-feira que o presidente argentino se reunirá em Jerusalém com o presidente de Israel, Isaac Herzog, e com o primeiro-ministro Netanyahu, com quem vai reiterar o apoio de seu governo na luta contra o movimento islamista Hamas.
Milei condenou publicamente a violência “atroz e imperdoável” do Hamas, relacionada a um ataque no sul de Israel ocorrido em 7 de outubro. Na quinta-feira, ele visitará um kibutz e terá uma reunião com familiares dos sequestrados pelo Hamas.
O presidente argentino afirmou que seu governo vai procurar fazer de Israel e dos Estados Unidos seus principais aliados internacionais. Em Roma, ele se reunirá com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, e estará presente na missa de canonização da beata Maria Antônia de São José, Mama Antula, na Basílica de São Pedro em 11 de março.
A delegação de Milei em Roma também será composta pelo ministro do Interior argentino, Guillermo Francos, a ministra do Capital Humano, Sandra Pettovello, e o secretário de Culto, Francisco Sánchez. Ele será recebido em audiência pelo papa Francisco no dia seguinte.
Vale destacar que essas informações foram compartilhadas pelo presidente argentino através de suas redes sociais, e todos os requisitos solicitados tanto por Israel quanto pelo Vaticano para a realização das reuniões, audiências e visitas foram atendidos.
