O presidente Noboa havia apresentado o projeto de lei urgente há quase um mês, visando principalmente o aumento do IVA para gerar cerca de US$ 1,3 bilhão de dólares por ano, segundo o Ministério da Economia. O aumento do imposto foi proposto em meio ao “conflito armado interno” declarado pelo governo, diante de uma nova onda de violência. No entanto, a proposta foi rejeitada em segundo e definitivo debate.
Diante dessa decisão, o presidente pode optar por insistir em sua iniciativa através de um veto parcial. Além disso, Noboa decretou estado de exceção até março, acompanhado de um toque de recolher noturno, que atualmente se estende por cinco horas em áreas consideradas perigosas, como Quito.
Essa rejeição por parte do Congresso demonstra a resistência da oposição ao aumento de impostos para financiar a guerra contra o narcotráfico. Além disso, reflete a complexidade política e a divisão de opiniões sobre as medidas adotadas pelo governo para lidar com a crise de segurança no país.
A Assembleia Nacional, composta majoritariamente por membros da oposição, agiu de forma contrária aos interesses do presidente ao rejeitar o aumento do IVA. Isso indica um cenário de desafios e obstáculos para a administração de Daniel Noboa, que agora precisará encontrar outras formas de financiamento para suas políticas de segurança.
Em um momento de crise, a oposição ao aumento de impostos mostra que há um debate intenso e divergências significativas em relação às estratégias governamentais para lidar com a situação de insegurança no Equador. O impacto e desdobramentos dessa decisão do Congresso serão acompanhados de perto nos próximos dias.