Este anúncio é feito após a diminuição das tensões entre a Guiana e Venezuela, que foram exacerbadas no final do ano passado quando Georgetown abriu uma licitação de poços petrolíferos na região. A Exxon reconhece que a crise pela disputa havia “colocado muita gente nervosa”, mas afirma que a empresa “tem a tranquilidade” de que o contrato com a Guiana “é válido sob a lei local” e o “direito internacional”. Além disso, Routledge afirmou que a Exxon tem direitos válidos sobre os blocos dos quais está participando.
O litígio centenário entre Venezuela e Guiana pela região do Essequibo recrudesceu após a descoberta de reservas de petróleo na região pela Exxon. As tensões recentemente levaram a Comunidade do Caribe (Caricom) e o Brasil a intermediar um encontro entre os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e Guiana, Irfaan Ali, em São Vicente e Granadinas. Durante esse encontro, os mandatários se comprometeram a não fazer uso da força.
A Venezuela também tem pedido à Guiana que rejeite a “interferência” de terceiros na disputa territorial e rechaçou a posição dos Estados Unidos e Reino Unido em apoio à Guiana. A colaboração entre a Guiana e outros países na frente militar, diplomática e econômica é considerada algo saudável por Routledge, que espera que essa parceria continue.
A situação envolvendo a disputa territorial entre a Guiana e Venezuela, e o envolvimento de outros países na região, estão sendo acompanhados de perto, sendo considerados uma ameaça a paz na região. Os governos envolvidos e os mediadores internacionais buscam solucionar a questão de maneira pacífica, enquanto que a ExxonMobil avança com seus planos de perfuração no litoral do Essequibo.