Segundo o Boletim Focus, a expectativa para o crescimento da economia em 2024 permanece em 1,6%. Para 2025, o PIB deve ficar em 2%, com projeção de expansão em 2% também para 2026 e 2027. Além disso, o terceiro trimestre do ano passado já mostrou um crescimento de 0,1% em comparação com o segundo trimestre de 2023, indicando a retomada da economia após os impactos da pandemia. O resultado coloca o PIB 7,2% acima do nível pré-pandemia, registrado nos três últimos meses de 2019. Os dados do quarto trimestre de 2023 e o consolidado do ano serão divulgados pelo IBGE no dia 1º de março.
Em relação à cotação do dólar, a previsão para o final de 2024 está em R$ 4,92. Já para o fim de 2025, a estimativa é que a moeda americana fique em R$ 5.
Quanto à inflação, a expectativa deste ano para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permaneceu em 3,81%. Para 2025, a estimativa é de 3,5%, mesma previsão para 2026 e 2027. As metas de inflação para 2024, 2025 e 2026 estão fixadas em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Para atingir a meta de inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, que foi reduzida pelo BC pela quinta vez consecutiva, estando atualmente em 11,25% ao ano. O Copom indica que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista e que a interrupção dos cortes dependerá do cenário econômico a longo prazo.
Segundo estimativas do mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 9% ao ano, caindo para 8,5% em 2025 e se mantendo nesse patamar em 2026 e 2027. As projeções apontam que as taxas mais baixas estimularão a produção e o consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e impulsionando a atividade econômica.
Em resumo, o Boletim Focus indica que o mercado financeiro manteve suas previsões estáveis para 2024, com crescimento do PIB, cotação do dólar, inflação e taxa básica de juros. Essas expectativas refletem a confiança na recuperação econômica do país após os desafios impostos pela pandemia.