Os jurados, que iniciaram as deliberações na segunda-feira, deram seu veredicto na tarde desta terça-feira. Jennifer Crumbley ouvirá sua sentença em 9 de abril e pode pegar até 15 anos de prisão pelo seu envolvimento no caso. Já seu filho, Ethan Crumbley, de 17 anos, foi condenado à prisão perpétua pelo ataque a tiros.
A promotora do caso, Karen McDonald, pediu ao júri para declarar Jennifer Crumbley culpada por quatro casos de homicídio involuntário, um por cada vítima. Já sua advogada de defesa, Shannon Smith, argumentou que Jennifer não poderia ser responsabilizada pelos atos cometidos por um filho perturbado.
Durante o julgamento, Jennifer Crumbley declarou que seu marido comprou a arma apenas alguns dias antes do ataque como um presente de Natal adiantado e que ela levou o adolescente para um clube de tiro. Segundo ela, o marido era o único responsável por guardar a arma em casa e ambos planejavam que ele só a usasse no clube.
Jennifer e James foram chamados à escola do filho após uma professora relatar um desenho violento encontrado na carteira de Ethan. Apesar de serem aconselhados a buscar ajuda especializada para o adolescente, teriam se negado e permitido que ele voltasse à sala de aula. Mais tarde, Ethan saiu do banheiro atirando com a arma que levava em sua mochila.
Este foi um ataque chocante que levantou questões sobre a responsabilidade dos pais na prevenção de comportamentos violentos de seus filhos. Espera-se que o julgamento de James Crumbley, pai de Ethan, traga mais esclarecimentos sobre o caso e as circunstâncias que levaram a esse trágico episódio.
