Senador Eduardo Girão critica prisão política e censura a comunicadores em pronunciamento no Senado.

Em pronunciamento realizado nesta terça-feira (6), o senador Eduardo Girão, do partido Novo-CE, fez duras críticas em relação à situação política do Brasil. Em seu discurso, Girão ressaltou a importância de agir em defesa da democracia e do equilíbrio entre os Poderes, demonstrando sua preocupação com a atual conjuntura do país.

O senador destacou casos de brasileiros que, segundo ele, estariam sofrendo prisão política, e citou a suspensão dos perfis nas redes sociais de comunicadores como Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Monark, como exemplos de censura e perseguição por suas opiniões. Para Girão, tais situações vão de encontro ao princípio democrático e representam uma grave ameaça à liberdade de expressão.

Em tom inflamado, Girão questionou a validade da democracia no Brasil diante desses acontecimentos, ressaltando a importância de se agir e reequilibrar a situação atual. Em seu discurso, o senador afirmou: “Ou a gente se levanta agora, se reequilibra, cumpre o nosso dever para a volta da democracia no Brasil ou a gente vai passar para a história, neste momento, todos nós, como fracos que não representam o povo brasileiro, que nos omitimos com relação a abusos sucessivos de um Poder sobre o outro, que não é de hoje”.

Além das críticas à perseguição a comunicadores, Girão também direcionou críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), mencionando as decisões monocráticas e o desequilíbrio entre os Poderes. Segundo o senador, tais situações resultam em um cenário no qual o Brasil não possui mais o ordenamento jurídico e a segurança jurídica que deveria ter.

Ao final de seu pronunciamento, Girão instou o Parlamento a exigir o respeito que merece e manifestou sua insatisfação com a atual situação política, afirmando que os representantes do povo brasileiro não podem se omitir diante de abusos e desequilíbrios entre os Poderes.

O discurso de Girão reflete as tensões políticas e institucionais presentes no Brasil e reforça a importância do debate em torno da manutenção da democracia e do equilíbrio entre os Poderes. As declarações do senador também sinalizam um questionamento sobre o papel e a atuação das instituições no atual contexto político do país.

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