O senador destacou casos de brasileiros que, segundo ele, estariam sofrendo prisão política, e citou a suspensão dos perfis nas redes sociais de comunicadores como Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Monark, como exemplos de censura e perseguição por suas opiniões. Para Girão, tais situações vão de encontro ao princípio democrático e representam uma grave ameaça à liberdade de expressão.
Em tom inflamado, Girão questionou a validade da democracia no Brasil diante desses acontecimentos, ressaltando a importância de se agir e reequilibrar a situação atual. Em seu discurso, o senador afirmou: “Ou a gente se levanta agora, se reequilibra, cumpre o nosso dever para a volta da democracia no Brasil ou a gente vai passar para a história, neste momento, todos nós, como fracos que não representam o povo brasileiro, que nos omitimos com relação a abusos sucessivos de um Poder sobre o outro, que não é de hoje”.
Além das críticas à perseguição a comunicadores, Girão também direcionou críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), mencionando as decisões monocráticas e o desequilíbrio entre os Poderes. Segundo o senador, tais situações resultam em um cenário no qual o Brasil não possui mais o ordenamento jurídico e a segurança jurídica que deveria ter.
Ao final de seu pronunciamento, Girão instou o Parlamento a exigir o respeito que merece e manifestou sua insatisfação com a atual situação política, afirmando que os representantes do povo brasileiro não podem se omitir diante de abusos e desequilíbrios entre os Poderes.
O discurso de Girão reflete as tensões políticas e institucionais presentes no Brasil e reforça a importância do debate em torno da manutenção da democracia e do equilíbrio entre os Poderes. As declarações do senador também sinalizam um questionamento sobre o papel e a atuação das instituições no atual contexto político do país.