De acordo com a Polícia Civil, as câmeras estavam disfarçadas dentro de uma tomada de energia elétrica e dentro de um armário no vestiário das funcionárias da FGV. As câmeras foram descobertas quando uma das funcionárias tentou ligar um aparelho na tomada, levando a suspeitas sobre a presença dos dispositivos de vigilância.
A FGV se pronunciou afirmando que não teve conhecimento de qualquer envolvimento de funcionários ou alunos nos atos suspeitos. Assim que a instituição foi informada sobre o caso, notificou a empresa terceirizada responsável pelos serviços de limpeza, exigindo o afastamento imediato do funcionário acusado e a abertura de uma investigação urgente em parceria com as autoridades policiais.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, a prisão do suspeito se deu após denúncias de uma funcionária da fundação educacional. Após investigações, a polícia obteve provas e representou por um mandado de busca e apreensão. A empresa terceirizada, Colorado Serviços Ltda., afirmou que afastou o acusado de suas atividades na FGV assim que teve conhecimento dos fatos, além de oferecer suporte psicológico e jurídico às vítimas.
A polícia informou que o homem confessou ter instalado as câmeras no vestiário por estar apaixonado por uma das funcionárias da limpeza e ter como objetivo obter imagens dela. Ele está sendo acusado de armazenamento de pornografia infantil, filmar a intimidade de outrem e por crime de perseguição. Ele permanece detido aguardando as próximas decisões judiciais.
Esse caso levanta questões sobre a segurança e privacidade no ambiente de trabalho, assim como a importância de um eficiente sistema de supervisão e controle de terceirizados em instituições de ensino. A FGV e a empresa terceirizada estão colaborando com as autoridades para que o caso seja totalmente esclarecido e medidas preventivas sejam adotadas para evitar situações semelhantes no futuro.