A ex-congressista publicou vídeos que mostram um carro com vidros quebrados e um ativista ferido na cabeça, com a camisa manchada de sangue. Além disso, a imprensa local divulgou vídeos que mostram María Corina sendo empurrada enquanto tentava deixar o local do ataque.
Em resposta, a organização política da opositora, Vente Venezuela, criticou o que chamou de violação à liberdade de associação e reunião, exigindo o fim da perseguição e das agressões. María Corina Machado venceu as eleições primárias da maior coalizão opositora, a Plataforma Unitária, para as eleições presidenciais, que estão previstas para ocorrer este ano.
Entretanto, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) ratificou no mês passado a inabilitação política de María Corina por 15 anos, o que a impediria de lançar sua candidatura. O chavismo, partido no poder, acusou a oposição de planos frustrados para assassinar Maduro, o que resultou na prisão de mais de 30 pessoas.
Ao longo de sua campanha, María Corina fez várias denúncias de agressões, incluindo o ataque violento sofrido durante o ato político. A situação política na Venezuela continua instável, com a oposição buscando espaço para suas candidaturas apesar das adversidades impostas pelo governo de Nicolás Maduro. A situação permanece tensa, com a população aguardando desdobramentos em relação à disputa eleitoral e ao futuro político do país.