O Ministério do Interior justificou as medidas de segurança afirmando que elas eram essenciais para manter a lei e a ordem e lidar com possíveis ameaças após os recentes incidentes de terrorismo no país. Além disso, milhares de soldados foram mobilizados nas ruas e nas seções eleitorais, e as fronteiras com o Irã e o Afeganistão foram temporariamente fechadas.
As vítimas dos ataques incluíram quatro policiais mortos em uma explosão de bomba e disparos contra uma patrulha policial na área de Kulachi, no distrito de Dera Ismail Khan, no noroeste do país, e uma pessoa morta quando homens armados abriram fogo contra um veículo das forças de segurança em Tank.
Apesar da violência dos militantes, a votação não foi significativamente afetada, e longas filas começaram a se formar nas seções eleitorais horas antes do início da votação. No entanto, o contexto político em que as eleições ocorreram foi marcado por uma profunda crise econômica e polarização, levando muitos analistas a acreditarem que pode não haver um vencedor claro.
Os primeiros resultados não-oficiais da eleição são esperados algumas horas após o encerramento da votação, às 17h (hora local), e é provável que um quadro mais claro surja no início da sexta-feira.
Diante desse cenário desafiador, o país enfrenta não apenas a violência dos militantes, mas também a incerteza política e econômica. A eleição está sendo observada de perto tanto nacional quanto internacionalmente, devido à importância do Paquistão na geopolítica regional.
A tensão e a violência decorrentes dos ataques de militantes representam um desafio significativo para a realização de uma eleição justa e democrática. Independentemente do resultado, as autoridades terão que lidar com as consequências dos atos de violência que marcaram o dia das eleições.
