Segundo o bombeiro, a extração do corpo não foi complexa, já que as condições climáticas, de temperatura, de água, de vento, de profundidade e levantamento eram favoráveis ao mergulho livre. A operação de resgate durou aproximadamente dez minutos, e o Corpo de Bombeiros de Lago Ranco conseguiu resgatar o corpo do ex-presidente menos de 40 minutos após o acidente. As outras três pessoas que estavam no helicóptero conseguiram escapar com vida, orientadas por Piñera a saltar da aeronave.
O bombeiro González descreveu a operação de resgate em detalhes, destacando a presença de testemunhas e familiares no local, assim como a participação de mergulhadores, do Corpo de Bombeiros e da Marinha. A operação contou com a utilização de um ecobatímetro e um GPS para estabelecer a profundidade exata em que o corpo se encontrava no lago.
O corpo de Piñera foi levado à terra firme e entregue ao Serviço Médico Legal (SML) de Valdívia, onde foi submetido a uma autópsia que determinou a causa da morte como “asfixia por submersão”.
A notícia do acidente e da morte do ex-presidente chileno gerou comoção e consternação, tanto no Chile quanto em outros países da América Latina. O legado de Piñera como político e líder foi destacado por autoridades e veículos de imprensa de todo o mundo. A tragédia marcou a história política e social do Chile, deixando um vazio na vida de seus cidadãos e dos admiradores do ex-presidente. Piñera será lembrado por sua dedicação ao país e por seu compromisso em promover o desenvolvimento e a prosperidade de seus habitantes.