Os ataques ocorreram em represália a planos do grupo rebelde huthi de lançar mísseis antinavio contra embarcações no Mar Vermelho. De acordo com o Centcom, militares americanos atacaram mísseis de cruzeiro móveis antinavio huthis nas áreas controladas pelo grupo rebelde, identificados como uma ameaça iminente à Marinha dos EUA e às embarcações mercantes na região.
Além disso, o comunicado justificou as investidas militares americanas como medidas para garantir a liberdade de navegação e tornar as águas internacionais mais seguras para embarcações. O grupo rebelde huthi, que controla grande parte do Iêmen, incluindo o importante porto de Hodeida, tem mirado contra navios no Mar Vermelho e no Golfo de Áden. Desde o início de novembro de 2023, eles declararam estar atacando navios vinculados a Israel em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza.
Como contra-ataque, as forças militares americanas e britânicas responderam com ataques contra os huthis, que por sua vez declararam que os interesses americanos e britânicos também são alvos legítimos. Os ataques no Mar Vermelho aumentaram os prêmios de seguro para as companhias marítimas, forçando muitas a evitarem essa rota vital que é responsável por transportar cerca de 12% do comércio marítimo global.
É importante ressaltar que esse ciclo de ataques e contra-ataques é uma manifestação do conflito em andamento no Iêmen, onde os huthis vêm buscando apoio da comunidade internacional para combater a intervenção militar liderada pela Arábia Saudita. Os Estados Unidos, por sua vez, defendem que suas investidas têm como objetivo principal proteger a liberdade de navegação e garantir a segurança das águas internacionais.
Portanto, os ataques contra os sistemas de mísseis huthis devem ser entendidos dentro desse contexto de tensões geopolíticas e conflitos regionais. A situação no Iêmen continua sendo acompanhada de perto pela comunidade internacional devido às suas implicações e repercussões globais.