A secretária de Imprensa, Karine Jean-Pierre, informou que Biden e Abdullah II vão abordar a situação em Gaza e os esforços para alcançar um fim duradouro para a crise. Além disso, será discutida a “ideia de uma paz duradoura, por meio de uma solução de dois Estados, que garanta a segurança de Israel”.
A Jordânia, assim como outros Estados árabes da região, pede o fim imediato das hostilidades em Gaza, algo que os Estados Unidos não querem discutir no momento. A visita também celebrará os 75 anos de relações diplomáticas, com a participação da primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, e da rainha Rania da Jordânia.
No início de janeiro, durante a visita do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, à Jordânia, Abdullah II pediu a Washington que pressionasse Israel por um “cessar-fogo imediato” em Gaza e alertou sobre as “repercussões catastróficas” de uma continuação das hostilidades.
Segundo as Nações Unidas, a Jordânia, vizinha de Israel e aliada-chave dos Estados Unidos na região, abriga mais de dois milhões de refugiados palestinos. As relações entre Jordânia e Israel são regidas por um tratado de paz de 1994.
Dessa forma, a reunião entre Biden e Abdullah II terá como objetivo principal buscar uma solução política e humanitária para a crise em Gaza, além de reforçar os laços diplomáticos entre os Estados Unidos e a Jordânia.