Para Girão, o Senado tem o dever constitucional de intervir nos abusos cometidos por ministros do STF e enfatizou que a análise de impeachment é uma possibilidade para conter esses excessos. Ele fez críticas diretas à atuação do ministro Alexandre de Moraes no caso dos ataques às sedes dos três Poderes em janeiro de 2023. A postura de Girão foi incisiva ao afirmar que a pauta do dia, que inclui a PEC 42/2023, que limitará a participação de militares em candidaturas políticas, mostra um alinhamento entre a ação da Polícia Federal e os debates do Parlamento.
O senador ressaltou a importância de não segregar nenhum brasileiro e enfatizou que todos têm o direito de disputar eleições, ser votados e votar. O discurso de Girão foi pontuado por um sentimento de contrariedade em relação à situação atual do país e à atuação do Congresso Nacional. O senador demonstrou preocupação com a possibilidade de limitação das candidaturas militares, destacando que tal medida é discriminatória e afeta os direitos políticos dos cidadãos.
As declarações de Eduardo Girão refletem o clima de tensionamento político e institucional que o Brasil vive atualmente, com embates entre diferentes Poderes e setores da sociedade. O posicionamento do senador reforça a importância do papel do Senado Federal como guardião da Constituição e dos direitos dos cidadãos, mostrando uma postura crítica em relação aos acontecimentos recentes no cenário político nacional.